
RELATÓRIO 3 EM 1
16 de março de 2010
por Antônio Gomes
Um ritual medieval de consagração !
O trabalho coordenado por Celso Amâncio partiu de um relaxamento com direito a massagem . E assim, foi dado o primeiro passo, ainda suave do porvir...
Propôs em seguida um exercício de improvisação: Ouviríamos, ainda sem movimento e em silêncio, uma música, a partir da qual, gradativamente, em comunhão com seu pulsar, deixaríamos o acontecer.
Gente virou bicho; bicho virou anjo: Deus, diabo, dança, festa? O que foi aquilo?
Ao gradativo crescendo de uma canção medieval profana, os deuses parecem ter iluminado o grupo. Um quase elenco foi entrando em harmonia. Danças conjuntas; personagens em conflito! Pássaros voavam...
De fato, a diversão tornou-se possível. Um quadro de Hieronymus Bosch? Sim, intuitivamente a cena foi se desenhando em acordo com o "commune" e com a estética do som !
Inconsciente coletivo, ou por magia, o exercício possibilitou encontros improváveis e união do conjunto.
Deus e o diabo na terra dos Super-heróis!
Ir ao dentista pode ser desconfortável! Mas quem pode negar, o quanto é necessário!
Brincadeiras a parte, sempre chega a hora da verdade.
A segunda atividade da noite foi justamente encenarmos, conforme combinado, trechos relacionadas a "Igreja do Diabo" e a crônica dos "Super-heróis" sob o olhar clínico de José Augusto. Parênteses (E isso dói !)
Dói, mas é bom.
Assim, fomos afinando. Colhemos material, muita coisa boa, mas, como o próprio diretor disse: Devemos entrar na fase da verticalização ! (Aprofundamento). Logo, ficou tratado que nessa quarta, além de qualquer atividade extra, cada grupo procuraria afunilar, detalhar uma cena.
Finalizo com a frase de Augusto, com a qual concordo, mas antes de mim, Ezra Pound e outros tantos:
"Menos é mais...Menos é mais!....(mas completo)
SENÃO...TUDO FICA MAIS OU MENOS !
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